Um garoto e sua Bolha

Alguém sabe qual é o nome dele? Pois é, ninguém sabe. Nem mesmo o Manual de A Boy and his Blob menciona como a mãe deste pequeno garoto o batizou. O fato é que ele não tem amigos, só uma bolha escrota chamada Blobert (original pacas). O alien-bolha veio do planeta Blobolonia (Mas eu prefiro chamar de Bobolândia), onde um tirano obriga os habitantes a comerem somente doces e balas (ou seja, nada saudável). Por isso a rechonchuda criatura veio à Terra, para pedir ao primeiro idiota que encontrasse para salvar o seu mundo. Sem perguntas, o garoto logo topa, afinal, ele não deveria ter porra nenhuma pra fazer mesmo. Para chegar à Bobolân... ops, BLOBOLONIA, Blobert ajuda o garoto com o seu "incrivel" super-poder: se transformar em objetos (in)úteis. Para isso, basta que o garoto dê ao seu amigo, um dos doze tipos de jujubas: Baunília o transforma em um guarda-chuva, morango em ponte, liquorice em escada, etc. O foda é que a dupla (e, em consequência, o jogador) não tem a menor idéia de qual porra de transformação usar, e nem onde. Dá tanta raiva que fico com vontade de hackear o jogo e colocar uma jujuba sabor laxante no jogo (que teria o poder de transformar a bolha idiota num pedaço de merda!!!). A Boy and his Blob foi lançado para o NES em 1989 (e vai ganhar uma continuação para Wii ainda esse ano) e foi criado por David Crane, o mesmo de Pitfall, clássico da era Atari.

A Boy and his Blob não é um jogo ruim, mas é idiota mesmo assim.

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